Projeto “Agentes Mirins” envolve crianças da escola Antonio Parreiras no combate ao mosquito da dengue
A secretaria de Saúde de Tio Hugo desenvolve uma nova iniciativa com o intuito de alertar a comunidade sobre os perigos da presença do Aedes Aegypti no município. O projeto denominado “Agentes Mirins”, envolve crianças de 8 e 9 anos do 3 º ano da escola municipal de ensino fundamental Antonio Parreiras, e tem como objetivo despertar nas futuras gerações a consciência de buscar e eliminar potenciais focos de água parada, criadouro do mosquito transmissor de doenças como dengue, zika vírus e chikungunya.
Entre as várias atividades didáticas trabalhadas em sala de aula, os estudantes tiveram a oportunidade de vivenciar um dia de trabalho das agentes comunitárias de saúde e da agente de combate a endemias, que executam constantemente o LIRA’a – Levantamento de Índice Rápido para Aedes Aegypti. Os alunos do 3º ano acompanhados das agentes visitaram residências no Bairro Progresso em busca de focos de água parada. Em pouco tempo as crianças identificaram alguns locais com potencial criadouro para o inseto, inclusive, encontrando larvas que foram coletadas e enviadas para análise, o que determinará se são do Aedes Aegypti ou não.
De acordo com a secretária de Saúde de Tio Hugo, Ana Silva, esse projeto é executado pelo setor de endemias da secretaria, juntamente com as agentes de saúde e vigilância sanitária, em parceria com secretaria municipal de Educação e escola Antonio Parreiras. O objetivo principal é despertar nas crianças a curiosidade e principalmente a consciência dos perigos da presença do Aedes Aegypti no ambiente que vivemos. “O município de Tio Hugo está listado com alto risco para epidemia de dengue. Os últimos levantamentos apontaram focos do mosquito em todos os bairros da cidade e isso é extremamente preocupante. Portanto, intensificamos a fiscalização e estamos através dos “agentes mirins”, despertamos nas crianças a conscientização para que elas façam a diferença, sendo exemplo para os adultos”, explicou Ana Silva.
Os estudantes foram acompanhados pela equipe da secretaria de Saúde, e professoras da escola; e para fazer a coleta de material todos utilizaram Epi’s – Equipamento de Proteção Individual. Muitos estavam surpresos por encontrar focos com água parada tão próximos das residências. A maior surpresa aconteceu no momento que foram identificadas as larvas. Os próprios agentes mirins se desdobraram para recolher as amostras.
Esse novo projeto é executado para envolver as crianças em atividades educativas, importantes, para contribuir na formação de adultos conscientes que cuidam e protegem o ambiente em que vivemos.