SIM de Tio Hugo alerta para os cuidados no combate a Influenza Aviária (H5N1)

No RS, a doença foi detectada em uma ave marinha (migratória). O objetivo no momento é intensificar as medidas de biossegurança para evitar que a doença chegue nas propriedades rurais.

A doença não é transmitida pelo consumo de ovos e carne de aves.

Diante da detecção de um foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (H5N1), a secretaria estadual de Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação – Seapi – alerta à população para os cuidados que deverão ser adotados, com o objetivo de deter o avanço dessa doença no estado do Rio Grande do Sul.

O vírus foi identificado em aves marinhas da espécie Cygnus melancoryphus, conhecida como cisne-de-pescoço-preto, próximo ao município gaúcho de Santa Vitória do Palmar.

O Serviço de Inspeção Municipal – SIM de Tio Hugo, atua juntamente com a Seapi, na aplicação de medidas de biosseguridade, para combater o avanço da Influenza Aviária, sobretudo nas propriedades que atuam na produção avícola.

Com os primeiros registros de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade em aves silvestres no Brasil, e agora no Rio Grande do Sul, está reiterado o estado de emergência zoossanitária em todo o território nacional. Esse estado é declarado sempre que há um risco de uma doença oriunda de um animal se propagar rapidamente. É uma forma de o governo se antecipar a um surto da doença. Ainda não é um alerta relacionado à saúde humana, embora as ações de prevenção sejam importantes, pois humanos podem sim contrair a doença.

De acordo com a Seapi de janeiro a maio deste ano, foram realizadas 2.295 ações de vigilância ativa no Rio Grande do Sul, com observação de 1,82 milhões de aves. No mesmo período, a Secretaria contabiliza 1.680 ações de educação sanitária sobre a enfermidade, atingindo um público estimado de 949 mil pessoas.

Todas as suspeitas de influenza aviária, que incluem sinais respiratórios, neurológicos ou mortalidade alta e súbita em aves devem ser notificadas imediatamente ao SIM, localizado na Rua Florianópolis, Bairro Rabello, na secretaria municipal de Agricultura ou pelo fone 54 3338-9313. O cidadão também pode entrar em contato com a secretaria da Agricultura do RS através ou através do Whatsapp (51) 98445-2033.

A doença não é transmitida pelo consumo de carne de aves e nem de ovos.

A maior preocupação, neste momento, é evitar que a gripe aviária chegue nas granjas e na criação de aves para a alimentação própria; Aos criadores de aves de corte ou postura a orientação é que intensifiquem as medidas de biosseguridade das granjas.

Devem ser tomados cuidados como:

Não permita que pessoas estranhas entrem na sua unidade de produção;

Conferircercamento de núcleo e telamento de galpão;

Manter o portão de acesso da propriedade fechado;

Desinfecção de veículos em pleno funcionamento e de materiais que acessem a granja; cuidados com a ração e água;

Infecções humanas pelo vírus da Influenza Aviária podem ser adquiridas, principalmente, por meio do contato direto com aves infectadas (vivas ou mortas). Deste modo, lembramos a toda população que, ao avistar aves doentes, acione o serviço veterinário local. Não se deve tocar e nem recolher aves doentes.