25 de abril de 2025 as 11:36 / Saúde
Secretaria municipal de Saúde executa nova etapa do BRI – Borrificação Residual Intradomiciliar para controle de insetos
A secretaria municipal de Saúde de Tio Hugo, executou mais uma etapa do BRI – Borrificação Residual Intradomiciliar. A aplicação de inseticida ocorreu na quinta-feira 24 de abril em prédios e espaços públicos, e demais pontos estratégicos do município, para combate a insetos, principalmente o mosquito Aedes Aegypti.
Assim como em 2024, no município de Tio Hugo foram realizadas aplicações nos prédios públicos, escolas e locais de maior circulação, além dos pontos estratégicos monitorados a cada 15 dias, como cemitérios, borracharias e depósitos de sucata.
Essa técnica envolve a aplicação de inseticidas em superfícies internas de residências e locais públicos para criar uma barreira química contra o mosquito, que transmite além da dengue, a Chikungunya e o Zika vírus. Doenças que afetam diversos municípios, incluindo alguns da nossa região.
O mosquito Aedes aegypti, conhecido por transmitir doenças como dengue, Chikungunya e Zika, é um dos maiores desafios de saúde pública no Brasil. Ele foi responsável por mais de 10 mil mortes no país desde 1990.
Em 2024, o Brasil registrou um recorde histórico de casos de dengue, com mais de 6,6 milhões de infecções e 6.016 mortes, sendo que destes 208.720 foram registrados no RS com 281 óbitos. A crise climática e a troca do sorotipo do vírus foram apontadas como fatores que contribuíram para o aumento dos casos.

• A Borrifação Residual Intradomiciliar para o Controle de Aedes sp. – BRI-Aedes é uma estratégia de controle de vetores recomendada pelo Grupo Consultivo sobre Controle de Vetores (VCAG, do inglês Vector Control Advisory Group) da Organização Mundial de Saúde (OMS), Organização Pan Americana de Saúde (OPAS) e pelos Centros para o Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos e já foi utilizada, na forma de projetos-piloto, em alguns municípios do estado do Rio Grande do Sul.
Esta estratégia visa complementar as alternativas disponíveis para controle do Aedes sp., minimizar o contato dos vetores com as pessoas mantendo a população desses mosquitos em densidade reduzida e, por ter poder residual e ser realizada em ambientes internos, pode ser adotada nas áreas urbanas, de maneira preventiva, a fim de reduzir a incidência, prevalência e morbimortalidade das arboviroses urbanas, como dengue, Zika e Chikungunya.
Considerando a dinâmica das áreas urbanas vê-se, como locais estratégicos para a aplicação desta técnica, além dos domicílios, locais de grande circulação de pessoas como escolas, prédios públicos, igrejas, centros comunitários e outros imóveis de interesse público cuja barreira química criada pelo inseticida residual pode proteger, além dos respectivos trabalhadores, demais pessoas que venham a circular nos ambientes tratados.
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